A internet não fala de outra coisa: cenas de um ‘suposto’ novo clipe da Anitta estão causando uma verdadeira polêmica nas redes sociais.
São cenas intensas, que vêm dividindo opiniões e gerando discussões acaloradas.
Alguns dizem que é um clipe real, outros acham que é apenas uma produção exagerada para gerar buzz.
Sinceramente, não estou aqui para discutir se é fake ou não, ou se Anitta tinha boas ou más intenções.
E, para ser honesto, nem assisti. Não sou fã desse estilo de música. Apesar de respeitar a Anitta como uma competente empresária e pelo papel que ela representa para muitas mulheres no empoderamento feminino.
No entanto que me chama a atenção NÃO é a artista em si, mas o que a INDÚSTRIA POP vem representando para nós e para os jovens.
Já reparou como a mídia pop parece ter uma agenda clara?
Uma que visa transformar a nossa percepção de nós mesmos e do que significa ser humano?
Para mim a agenda da mídia pop é tão clara como água: divorciar o ser humano da natureza humana.
A sexualização nos videoclipes é antiga, já sabemos, mas o que vemos agora vai além.
A sexualidade não é mais só uma parte da performance; tornou-se a essência da mensagem.
É como se cada letra, cada música, cada clipe, cada imagem, estivesse dizendo que precisamos olhar para o mundo, e para nós mesmos, através das lentes do desejo superficial e da gratificação imediata.
Isso não afeta apenas a nossa visão do outro.
Afeta nossa própria mente e consequentemente o nosso comportamento.
A sexualidade, algo que deveria ser íntimo e pessoal, foi transformada em uma ferramenta de manipulação.
Estamos sendo encorajados a ver a vida apenas por esse prisma — e, no processo, perdemos nossa conexão com algo mais profundo.
Parece inocente, mas o impacto é real.
Aos poucos, a mente se acostuma a buscar validação externa.
O prazer imediato.
A resposta rápida.
E cada vez mais, vamos nos afastando do que realmente importa: a conexão autêntica com quem somos, com o que sentimos e com o que realmente precisamos.
Isso é perigoso.
Porque uma mente tão voltada para o superficial é uma mente menos livre.
Menos consciente.
Mais refém de vícios, desejos e consumismo desenfreado.
E consequentemente mais incapaz de questionar as novas leis, candidatos, políticos, empresas e sua práticas nocivas, etc, etc.
Quando somos levados a focar apenas nas aparências e nos desejos passageiros, deixamos de lado a essência do que é viver plenamente.
Ficamos aprisionados em ciclos de consumo e de expectativas irreais.
Perdemos a capacidade de olhar para dentro.
É o famoso "ao povo pão e circo"recitado desde o império romano.
A pergunta é: quem ganha com isso?
Estamos sendo condicionados a esquecer o que realmente importa.
Desconectados de quem somos.
E enquanto não questionarmos isso, continuaremos vulneráveis a essa influência sutil e persistente daqueles que estão no topo do poder.
Talvez seja o momento de parar e refletir sobre as mensagens que consumimos.
Porque quanto mais distraídos estamos com o superficial, menos espaço temos para o que realmente nos torna humanos.
Talvez o verdadeiro desafio seja nos libertarmos das influências que nos afastam de nossa essência. Isso exige mais do que apenas rejeitar o superficial – é preciso cultivar a capacidade de questionar, de enxergar além das ilusões.
E é exatamente isso que quero compartilhar com você daqui para frente. Quase todos os dias, vou trazer reflexões práticas e diretas aqui no meu blog e por e-mail, com vistas a nos ajudar a fortalecer nossa conexão com a essência espiritual e a ver o mundo com o olhar crítico de um filósofo.
Porque a verdadeira liberdade vem de dentro, e ela começa quando passamos a enxergar o que está além da superfície.
Quando sentir que é o momento posso te ajudar a reacender a chama da iluminação e acelerar a transmutação da sua realidade através do Protocolo de 21 Dias da Transmutação: Torne-se um alquimista e transforme a sua vida de dentro para fora.
Comments