Como crises de ansiedade, ataques de pânico e o burnout quase me fizeram perder o controle, mas também me ensinaram a importância do autocuidado e da conexão com o Eu Superior.
Já sentiu como se estivesse perdendo o controle de si mesmo?
Como se, de repente, a pessoa que você é desaparecesse diante dos seus olhos?
Já se olhou no espelho sem conseguir se reconhecer no reflexo dele, tamanha a tribulação mental, emocional e espiritual que enfrentava internamente?
Eu senti tudo isso...
Nas últimas 3 semanas, vivi intensamente o que só posso descrever como uma noite escura da alma, na falta de uma melhor explicação.
Dia e noite, carreguei um peso que parecia maior do que eu podia suportar.
Ataques de pânico. Crises de ansiedade. Melancolia profunda.
Eu me olhava no espelho e via alguém que não reconhecia. Os pensamentos, que antes fluíam com clareza, agora eram confusos, desordenados. As emoções vinham como ondas, derrubando qualquer resquício de estabilidade e controle que eu achava que ainda tinha.
Como cheguei aqui?
Foi uma mistura de coisas.
Me joguei de corpo e alma para ajudar os outros. Meus pacientes, meus alunos. Suas dores e desafios se tornaram minha prioridade.
E, sem perceber, me anulei e me deixei para depois.
Esqueci do que me mantinha inteiro. Minhas rotinas de autocuidado, que sempre foram minha base, foram abandonadas. As meditações que me conectavam ao meu Eu Superior foram deixadas de lado. E então, algo dentro de mim começou a ruir.
Me joguei de corpo e alma para ajudar meus alunos, meus pacientes, e todos à minha volta.
Foi assim que a noite escura da alma chegou. Silenciosa, mas devastadora.
Noite longas e insones sem conseguir pregar os olhos. Ataques de pânico sem aviso prévio. Crises de ansiedade incapacitantes. O corpo todo num estado de agonia e dor, que era fisica, mas a origem era emocional e espiritual.
Quando as crises de ansiedade passavam, em seguida surgia uma melancolia tão pesada que chegava a esmagar o peito.
Me olhava no espelho e não me reconhecia. Era como se eu estivesse à deriva, sem chão, sem rumo, sem controle.
Minha mente entrou em colapso. Meu corpo gritou por socorro. E eu, que sempre ensino a importância de se priorizar, estava vivendo a máxima do "casa de ferreiro, espeto de pau".
Você já se sentiu assim?
Eu bati no fundo do poço. Não há outra forma mais fina de dizer isso.
Mas, no fundo do poço, encontrei algo que nunca esperava. Encontrei um lembrete.
Uma verdade que talvez eu tivesse esquecido.
As ferramentas que eu ensino não são só técnicas. Elas são a minha âncora.
O Fundo do Poço e a Luz que Encontrei Lá
No fundo do poço, é difícil enxergar qualquer coisa. Tudo parece escuro, vazio, sufocante. Mas, às vezes, é nesse vazio que algo novo começa a surgir.
Quando tudo parecia perdido, voltei para aquilo que sempre me sustentou: as práticas que desenvolvi e ensino. No começo, parecia impossível. Minha mente resistia. Mas, pouco a pouco, cada prática foi reorganizando o caos que eu carregava dentro de mim.
A meditação me deu o espaço que eu precisava para respirar.
A conexão com o meu Eu Superior trouxe de volta a clareza e o diálogo interno positivo que eu tinha perdido.
Foi nesse momento que me lembrei de um poema que sempre me marcou profundamente: A Noite Escura da Alma, de São João da Cruz, uma padre e místico espanhol do século XVI.
O poema fala da jornada da alma, que parte da escuridão até alcançar a união com Deus. Cada linha pareceu descrever o que eu estava vivendo — a dor de desapegar-se do que nos prende ao mundo e a luta para encontrar a luz. A ferida é o lugar por onde a luz entra.
Em uma noite escura,
De amor em vivas ânsias inflamada,
Oh! Ditosa aventura!
Saí sem ser notada,
Estando já minha casa sossegada.
Na escuridão, segura,
Pela secreta escada, disfarçada,
Oh! Ditosa aventura!
Na escuridão, velada,
Estando já minha casa sossegada.
Em noite tão ditosa,
E num segredo em que ninguém me via,
Nem eu olhava coisa alguma,
Sem outra luz nem guia
Além da que no coração me ardia.
Essa luz me guiava,
Com mais clareza que a do meio-dia
Aonde me esperava
Quem eu bem conhecia,
Em lugar onde ninguém aparecia.
Oh! noite, que me guiaste,
Oh! noite, amável mais do que a alvorada
Oh! noite, que juntaste
Amado com amada,
Amada, já no amado transformada!
Em meu peito florido
Que, inteiro, para ele só guardava,
Quedou-se adormecido,
E eu, terna o regalava,
E dos cedros o leque o refrescava.
Da ameia a brisa amena,
Quando eu os seus cabelos afagava,
Com sua mão serena
Em meu colo soprava,
E meus sentidos todos transportava.
Esquecida, quedei-me,
O rosto reclinado sobre o Amado;
Tudo cessou.
Deixei-me,
Largando meu cuidado,
Por entre as açucenas olvidado.
Esses versos me tocaram profundamente.
Na escuridão da minha própria alma, essas palavras pareciam descrever com exatidão o que eu sentia: uma jornada difícil, um desapego doloroso. Mas, ao mesmo tempo, o poema oferece uma esperança. Ele fala da luz que nasce no coração, de uma força interna que guia, mesmo nos momentos mais escuros.
Foi essa luz que me guiou de volta.
A Importância de Priorizar a Si Mesmo
Hoje, olho para trás e vejo o quanto negligenciar a mim mesmo quase me custou tudo. Mas também vejo o quanto essas práticas — as mesmas que ensino — me salvaram.
Elas não são apenas técnicas. Elas são um caminho.
Um caminho de volta para quem somos. Um caminho de volta para a paz.
Se você está lendo isso, talvez seja o momento de perguntar a si mesmo:
Você está cuidando de si? Ou está se deixando para depois?
A resposta a essa pergunta pode mudar tudo.
O que poderia ter sido o início de uma depressão profunda se tornou uma das maiores lições da minha vida: não importa o quanto você faça pelos outros, se você não se priorizar, acabará se perdendo.
Hoje, estou aqui. Mais forte. Mais consciente.
E com um aprendizado que jamais vou esquecer: não existe nada mais importante do que o cuidado com nós mesmos.
A Noite Escura da Alma me fez rever tudo e renascer
Me fez entender, em um nível ainda mais profundo, a importância do trabalho que faço.
E a necessidade de compartilhar essas ferramentas com mais pessoas, de torná-las acessíveis para quem também está enfrentando seus próprios "fundos do poço".
Quero deixar algo muito claro: o que eu vivi não foi fácil. Mas foi transformador.
E essa transformação me fez entender o quanto é importante compartilhar essas práticas com mais pessoas.
Por isso, quero te pedir algo. Não compre nenhum curso ou produto meu agora.
Espere até sexta-feira, dia 29/11. Na Black Friday, vou abrir algo especial.
Vou fazer algo que nunca fiz antes: TODOS os cursos do Instituto Gabriel Menezes terão 60% OFF e ACESSO VITALÍCIO.
Fique atento nos meus e-mails. Essa é a minha forma de agradecer. De devolver o que me salvou a mim mesmo.
Até lá, reflita: você está cuidando de si? Ou está se deixando para depois?
Não espere bater no fundo do poço.
O autocuidado não é um luxo
Ele é acessível, e é a base de tudo.
Como você espera cuidar do outros, sem cuidar de si mesmo? Foi isso o que eu aprendi, e quero que você abra os seus olhos também.
PARE DE SE ANULAR, PARE DE SE ADIAR.
Ame a si mesmo e cuide-se, o amor próprio e auto cuidado é chave.
Com muito mais amor e mais consciência,
Gabriel Menezes
Foram esses estudos que me salva a cada dia desse lado obscuro da vida. A cada dia tiro lixo de camadas que nem sabia que existiam. Agora em busca da cura financeira e eu consigo, pois Sou um Ser iluminado. Um dos primeiros cursos que comprei foi o Projeto Gateway. Aquela onda theta, foi um divisor na minha vida. Gratidão