A N-dimetiltriptamina, ou DMT, é uma triptamina psicodélica estruturalmente similar à serotonina, encontrada em várias plantas, animais e até no corpo humano.
Conhecida por suas intensas propriedades visuais, a DMT induz experiências profundas e de curta duração quando inalada. No entanto, quando usada em combinação com inibidores de enzimas que quebrariam a substância, como na Ayahuasca, os efeitos podem durar muito mais tempo. Embora atualmente classificada como substância de Classe 1 nos Estados Unidos, o interesse pela DMT tem aumentado, tanto no campo da medicina quanto na espiritualidade.
Atualmente temos tido acesso a cada vez mais técnicas que envolvem a respiração e o corpo para a liberação da DMT de maneira endógena, ou seja, de maneira totalmente natural, produzida pelo próprio corpo.
Nos anos 1990, o Dr. Rick Strassman liderou a primeira pesquisa oficial com psicodélicos envolvendo voluntários humanos nos EUA, após um hiato de mais de 20 anos. Durante o estudo, realizado na Universidade do Novo México, mais de 60 voluntários receberam aproximadamente 400 doses de DMT. A pesquisa foi publicada no célebre livro do Dr. Strassman, DMT: The Spirit Molecule, que oferece teorias sobre os efeitos da DMT no corpo humano e nos estados alterados de consciência que os participantes experimentaram.
Este estudo abriu inúmeras portas para debates filosóficos e científicos sobre a natureza da consciência humana e sua percepção da realidade, levantando questões intrigantes sobre a relação entre a mente, a matéria e até possíveis interações com outras dimensões ou realidades. O potencial da DMT desperta interesse em diversas áreas, como a espiritualidade, a psicologia, e até mesmo na ciência médica.
Recentemente, Luke Sumpter, colunista em um portal renomado de espiritualidade, entrevistou o Dr. Strassman para discutir o futuro das pesquisas com a DMT, os possíveis desdobramentos e as implicações dessas descobertas para a ciência e a consciência humana.
A Entrevista – O Futuro da Pesquisa com DMT com Dr. Rick Strassman
Luke Sumpter: Dr. Strassman, seu trabalho na Universidade do Novo México é considerado uma das pesquisas mais detalhadas sobre a DMT. Quais foram algumas das principais conclusões que você tirou sobre a relação entre a DMT e a consciência humana ao longo desses cinco anos de estudo?
Dr. Rick Strassman: Descobrimos que doses totalmente psicodélicas de DMT induziam de forma consistente em um grupo de voluntários normais uma experiência relativamente padronizada. Essa experiência era caracterizada por uma sensação de dissociação da consciência do corpo e pela entrada em um mundo de luz extraordinariamente intenso, interativo e repleto de informações. Além disso, parece haver "seres" inteligentes e conscientes, geralmente bastante poderosos, com quem o voluntário da pesquisa se comunicava ativamente. Minha interpretação desses fenômenos é que as pessoas, ao entrar no mundo da DMT, estão apreendendo algo mais ou menos externo a elas, embora o grau de clareza dessa apreensão dependa da consciência individual de quem experimenta.
Propondo um espectro entre o interno e o externo nesse sentido, pode-se estar vendo apenas um reflexo do próprio complexo mente-cérebro nas visões da DMT, ou, por outro lado, apreendendo níveis alternativos de realidade invisíveis, mas objetivamente reais.
Luke Sumpter: Com base nessas conclusões, como você enxerga o futuro das pesquisas com DMT?
Dr. Rick Strassman: Existem muitos caminhos para a pesquisa futura com DMT. Um deles envolve compreender os mecanismos cerebrais que são ativados após uma dose totalmente psicodélica da substância. Outro é determinar os níveis de atividade da DMT em estados de consciência alterados não induzidos por drogas, mas que compartilham características com o estado da DMT: psicose, sonhos, experiências de quase-morte e meditação, breathworks, dança terapia com músicas de cura. Também seria interessante administrar DMT a pessoas que tenham experiência com esses estados não induzidos por drogas e compará-los, o que poderia fornecer mais dados que sustentem a teoria de que a DMT endógena está envolvida nesses estados.
Gostaria de ver pesquisas com uma infusão contínua de DMT, por exemplo, por várias horas, o que permitiria uma exposição mais extensa ao estado, além de fornecer feedback instantâneo à equipe de pesquisa. Também gostaria de ver estudos com Ayahuasca, pois parece fornecer um contexto único e uma sinergia com as beta-carbolinas no processo de cura e no contato com realidades não corporais.
Luke Sumpter: O senhor acredita que a DMT possa ter potencial terapêutico? Se sim, para quais transtornos a molécula poderia ser útil?
Dr. Rick Strassman: Dependendo do contexto clínico ou terapêutico, os psicodélicos clássicos, incluindo a DMT, têm vários usos potenciais. Um dos meus projetos pessoais seria uma comparação direta entre o MDMA e doses sub-psicodélicas de drogas clássicas (LSD, mescalina, psilocibina, DMT) para determinar o quão semelhantes elas são e se as drogas clássicas poderiam ser usadas em vez do MDMA em ensaios clínicos.
Tenho preocupações sobre os efeitos neurotóxicos do MDMA, e se doses sub-psicodélicas dos psicodélicos clássicos forem tão eficazes quanto o MDMA no tratamento de condições para as quais o MDMA está sendo usado atualmente, poderíamos realizar essas pesquisas com menos preocupações sobre sequelas neurológicas a longo prazo.
Há uma série de condições clínicas promissoras para o uso de psicodélicos, incluindo depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, autismo, psicose, transtornos de personalidade, alcoolismo, dependência de opiáceos, entre outros.
Luke Sumpter: A experiência com a DMT levanta questões desafiadoras em relação à percepção humana e à consciência. O senhor acha que essa molécula pode transformar a forma como a ciência vê nosso lugar no universo?
Dr. Rick Strassman: A DMT parece estar intimamente envolvida com a consciência humana. Quando inalada, ela é produzida pelos pulmões e transportada para o cérebro através da barreira hematoencefálica usando energia, um tratamento concedido apenas a substâncias essenciais ao funcionamento normal do cérebro. Isso sugere que o funcionamento normal do cérebro depende de um nível específico de DMT, e que a função cerebral normal se correlaciona com a consciência normal. Gosto de pensar na DMT como um "termostato da realidade", algo que mantém a homeostase das funções perceptivas, cognitivas e emocionais.
A presença ubíqua da DMT no reino vegetal e animal, e seu status evolutivo antigo, sugere que há uma ligação comum entre todos esses organismos, talvez mediada pela comunicação através da DMT. Ela também pode abrir portas para investigar níveis alternativos de realidade, conforme sugerido por teorias sobre mecânica quântica, hiperdimensionalidade e matéria escura.
Considerações Finais
A pesquisa com DMT, conduzida pelo Dr. Rick Strassman, abriu novas possibilidades tanto para a ciência quanto para a espiritualidade. Com seu potencial terapêutico ainda a ser explorado, a DMT pode fornecer um novo entendimento sobre a consciência humana, ampliando os horizontes da medicina e do autoconhecimento. Ao continuar investigando os efeitos e as funções dessa molécula, podemos nos aproximar de novas descobertas sobre o papel da DMT em estados alterados de consciência, e talvez até vislumbrar novas formas de comunicação e cura que ainda estão além de nossa compreensão.
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Assim como o Dr. Rick Strassman revelou em suas pesquisas, substâncias como a DMT podem nos conectar a realidades não vistas e liberar bloqueios emocionais. Da mesma forma, ao trabalhar diretamente com os centros energéticos, podemos desbloquear emoções presas, harmonizar o corpo e abrir portais internos para novos estados de consciência – de forma segura e natural, através da respiração e do foco energético.
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